Oi, pessoas!
Hoje, dia 04/06/2011 acontece a Feira do Livro na Escola Casa Via Magia! Um escritor mirim mais querido do meu coração estará expondo sua obra. Seu nome? Raphael Dias Machado. Pelo que acompnhei da sua produção (sem corujice de mãe) o livro está bacanérrimo! A partir das 10 da manha terá inicio o bate-papo com os escritores e a sessão de autógrafos. A Escola Via Magia fica situada na Rua Henriqueta Catarino, 123 na Federação. A entrada é franca. Vale conferir!
Línguas entrelaçadas
sábado, 4 de junho de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
CERPV comemora 60 anos de existência!
Pólo de disseminação de cultura e educação, situado no coração da Chapada Diamantina, especificamente na cidade de Lençóis, o Centro Educacional Renato Pereira Viana celebra em 2011 sessenta anos de existência. Responsável pela formação de cidadãos nascidos na cidade e dos que adotam a terra como lugar para morar, o CERPV já contou com alunos ilustres desde a sua fundação em 1951 até os dias atuais, dentre eles, o escritor nacionalmente conhecido Afrânio Peixoto.
Como parte das comemorações do aniversário, a equipe docente juntamente com os alunos, os funcionários e a direção planejam executar ainda na primeira unidade do ano letivo o projeto “Minha escola”. O objetivo do projeto é fazer com que a comunidade conheça a trajetória educacional dessa unidade escolar com vistas ao reconhecimento do seu papel e consequente valorização da sua identidade e existência na sociedade lençoense de maneira geral.
No processo das celebrações, o CERPV sediará os Jogos Estudantis na sua terceira edição, além exposição de material didático (fotos, vídeos, imagens e reportagens) sobre a trajetória de sucesso da escola, apresentações artísticas, jograis, literatura de cordel e atividades de enquete sobre os conhecimentos que os alunos têm sobre escola.
Muitos professores estão vivenciando pela primeira vez, a experiência de celebrar o aniversário da escola em que lecionam e consideram de suma importância os festejos, assim como a conscientização dos estudantes sobre a história da escola. “É desejável que o alunado conheça a diacronia da escola que é a sua segunda casa, pois só conhecendo o sujeito pode respeitar e amar esse ambiente. Pretendemos desenvolver um sentimento de pertinência em todos os setores da escola”, disse Lucinéia Kátia, professora de História do Centro Educacional.
Os alunos também se mostram bastante motivados com a celebração dos sessenta anos de sua unidade escolar: “Estou adorando todo esse movimento, e comemorar o aniversário da minha escola é muito emocionante. Minha mãe e meu pai se conheceram aqui quando ainda eram estudantes, minha história tem a ver com esse lugar...”, relatou emocionado Andre Brito, estudante do 3º. Ano de Formação Geral do Centro.
As celebrações ocorrerão durante todo o período letivo, mas a culminância do projeto será no segundo semestre de 2011 quando também será lembrado o aniversário de morte de Renato Pereira Viana, professor e fundador da escola que leva o seu nome.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Reproduzo aqui texto do linguista Marcos Bagno sobre a forma "presidenta"
Marcos Bagno: É presidenta, sim!
O Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma “presidenta”, que assim seja chamada.
Se uma mulher e seu cachorro estão atraves-sando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos. Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido determinados desde a pré-história pelos homens, não admira que a marca desse predomínio masculino tenha sido inscrustada na gramática das línguas.
Somente no século 20 as mulheres puderam começar a lutar por seus direitos e a exigir, inclusive, que fossem adotadas formas novas em diferentes línguas para acabar com a discriminação multimilenar. Em francês, as profissões, que sempre tiveram forma exclusivamente masculina, passaram a ter seu correspondente feminino, principalmente no francês do Canadá, país incomparavelmente mais democrático e moderno do que a França. Em muitas sociedades desapareceu a distinção entre “senhorita” e “senhora”, já que nunca houve forma específica para o homem não casado, como se o casamento fosse o destino único e possível para todas as mulheres. É claro que isso não aconteceu em todo o mundo, e muitos judeus continuam hoje em dia a rezar a oração que diz “obrigado, Senhor, por eu não ter nascido mulher”.
Agora que temos uma mulher na Presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. E chovem as perguntas das pessoas que têm preguiça de abrir um dicionário ou uma boa gramática: é certo ou é errado? Os dicionários e as gramáticas trazem, preto no branco, a forma presidenta. Mas ainda que não trouxessem, ela estaria perfeitamente de acordo com as regras de formação de palavras da língua.
Assim procederam os chilenos com a presidenta Bachelet, os nicaraguenses com a presidenta Violeta Chamorro, assim procedem os argentinos com a presidenta Cristina K. e os costarricenses com a presidenta Laura Chinchilla Miranda. Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na Presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?
Como diria nosso herói Macunaíma: “Ai, que preguiça…” Mas de uma coisa eu tenho sérias desconfianças: se fosse uma candidata do PSDB que tivesse sido eleita e pedisse para ser chamada de presidenta, a nossa “grande mídia” conservadora decerto não hesitaria em atender a essa solicitação. Ou quem sabe até mesmo a candidata verde por fora e azul por dentro, defensora de tantas ideias retrógradas, seria agraciada com esse obséquio se o pedisse. Estranheza? Nenhuma, diante do que essa mesma imprensa fez durante a campanha. É a exasperação da mídia, umbilicalmente ligada às camadas dominantes, que tenta, nem que seja por um simples – e no lugar de um –a, continuar sua torpe missão de desinformação e distorção da opinião pública.
Marcos Bagno é professor de Linguística na Universidade de Brasília.
Via CartaCapital
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
Presidenta, sim senhor!
Olá, querid@s!
Recentemente, durante a corrida presidencial recebi uma "enxurrada" de emails, a maioria deles, carregada de preconceitos de toda ordem, falando inclusive em ignorância intelectual por parte da presidenciável Dilma Houssef que se autointitulava futura presidenta.
Como professora de português tive o cuidado de responder um a um (foram vários) explicando a regra que a GN (Gramática Normativa) prescreve para a flexão em gênero desse substantivo. Mas ao final, restaram alguns sem resposta, daí que utilizarei este espaço para dirimir essas dúvidas. É correto, sob o ponto de vista normativo, a forma "presidenta", pois segue a mesma regra de flexão, por exemplo, que se observa para monja (feminino de monge).
Além disso, por uma questão fortemente ideológica, histórica e simbólica penso que deveríamos adotar a forma PRESIDENTA sem reservas e sem medo (de errar, de ser feliz) pois o seu antecessor já disse outrora numa frase célebre que "a esperança venceu o medo".
Portanto, partidários de quaisquer ideolgias, como brasileir@s devemos desejar sucesso à PRESIDENTA!
Recentemente, durante a corrida presidencial recebi uma "enxurrada" de emails, a maioria deles, carregada de preconceitos de toda ordem, falando inclusive em ignorância intelectual por parte da presidenciável Dilma Houssef que se autointitulava futura presidenta.
Como professora de português tive o cuidado de responder um a um (foram vários) explicando a regra que a GN (Gramática Normativa) prescreve para a flexão em gênero desse substantivo. Mas ao final, restaram alguns sem resposta, daí que utilizarei este espaço para dirimir essas dúvidas. É correto, sob o ponto de vista normativo, a forma "presidenta", pois segue a mesma regra de flexão, por exemplo, que se observa para monja (feminino de monge).
Além disso, por uma questão fortemente ideológica, histórica e simbólica penso que deveríamos adotar a forma PRESIDENTA sem reservas e sem medo (de errar, de ser feliz) pois o seu antecessor já disse outrora numa frase célebre que "a esperança venceu o medo".
Portanto, partidários de quaisquer ideolgias, como brasileir@s devemos desejar sucesso à PRESIDENTA!
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